Natal, Brasil, 15/4/2014 – O Brasil concentrou a promoção da Copa do Mundo da
Fifa ambientalmente sustentável na construção dos estádios. Mas as 12 cidades
onde estão localizados correm contra o relógio para concluir a tempo as obras de
mobilidade urbana, um obstáculo ainda não resolvido. Essa cidade, capital do Rio
Grande do Norte, é uma das sedes do Mundial de Futebol e nela acontecerão quatro
jogos. Com 800 mil habitantes, Natal é conhecida como “cidade do sol” porque
este brilha por aqui 300 dias ao ano, e conta com 400 quilômetros de praia.
O Arena Dunas de Natal foi inaugurado no dia 22 de janeiro e tem capacidade
para 42 mil torcedores. Seu custo foi 30% superior aos US$ 190 milhões em que
estava orçado, mas ao menos o projeto é considerado ambientalmente idôneo. A
construtora OAS, que fez as obras e administra o estádio, garante que utiliza
água da chuva, com isso economizando 40% da água consumida em seu interior.
Quase 100% do lixo também é aproveitado e desde 2012 foram recicladas 240
toneladas de lixo.
Por outro lado, as obras de mobilidade urbana em seus arredores e por toda
cidade estão sendo terminadas a toque de caixa e correm risco de não estarem
prontas em 13 de junho, quando acontecerá aqui a primeira partida, colocando a
imagem de Natal como cidade sustentável da Copa. Dos sete projetos urbanos
previstos, apenas um terminou há um ano. Dos outros seis, três foram descartados
e os restantes demoraram a sair do papel, algo que se repetiu em outras cidades
que terão jogos do Mundial.
Nenhum comentário:
Postar um comentário