quinta-feira, 25 de julho de 2013

Mobilidade Urbana movimenta US$ trilhões e é território fértil para corrupção no mundo todo.


Volta e meia há indícios de corrupção envolvendo as licitações dos  sistemas de transportes no Brasil, muitos deles acabam se confirmando, alguns são arquivados  por falta de provas, outros  resultam  na paralisação da construção da obra, com prejuízo direto para a população. No entanto, o que se observa é que não há punição para os envolvidos , empresas continuam fazendo negócios com os governos ou em PPP’s e pessoas  seguem por aí trabalhando em governos, nas empresas ou em consultorias privadas.

O  Banco Mundial estima que US $ 1 trilhão é pago anualmente em subornos a funcionários públicos. Só na África, US$ 148 bilhões  são desviados anualmente de acordo com a International Tranparency ( Transparência Internacional), um grupo global sem fins lucrativos que rastreia corrupção no mundo todo.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Embalagens sofisticadas


Setor investe em inovação para oferecer produtos com mais qualidade, segurança e conveniência para o consumidor
YURI VASCONCELOS | Edição 208 - Junho de 2013
Uma nova embalagem plástica para o acondicionamento de frutas e hortaliças composta de uma bandeja reciclável e uma base articulada e retornável recebeu no início deste ano o IF Design Award 2013, um dos principais prêmios internacionais de qualidade e excelência em desenho industrial. A concepção e o projeto foram do Instituto Nacional de Tecnologia (INT), do Rio de Janeiro, que recebeu a premiação promovida pelo IF Internacional Fórum Design, organização com sede em Hannover, na Alemanha. A embalagem é uma solução para combater o desperdício que no Brasil gira em torno de 40% das frutas e hortaliças, segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). São alimentos que não chegam à mesa do consumidor principalmente porque embalagens inadequadas causam danos e não preservam a integridade desses produtos. As geometrias das bandejas do INT são variadas, resultado do escaneamento em 3D com câmeras especiais que determina a melhor condição de armazenamento para os diferentes tipos e calibres de frutas contempladas pelo projeto: caquis, mangas, morangos e mamões.
A base, que se dobra e arma com um simples movimento, facilita a logística, além de reduzir o tempo de montagem em relação às caixas convencionais. Os tamanhos disponíveis se ajustam aos pallets usados no país e na Europa, adaptando a solução tanto para uso no mercado interno quanto para exportação. Segundo o designer Luiz Carlos Motta, que coordenou o trabalho, a intenção do INT, órgão vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), é fazer a transferência da tecnologia para indústrias interessadas em produzir as embalagens. “Estamos trabalhando em parceria com indústrias de transformação e elas têm a preferência no licenciamento”, diz ele. O projeto contou com o apoio do Fundo Tecnológico (Funtec) do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e foi feito em parceria com a unidade Embrapa Agroindústria de Alimentos, de Guaratiba (RJ), e do Instituto de Macromoléculas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
© LEO RAMOS

Lata com fechamento Plus, da Brasilata: sucesso de venda com travamento mecânico e maior proteção do produto

Ética não se ensina na escola


A frase-título desta entrevista certamente provoca reflexão. E, sem dúvida, essa é uma característica marcante do psicanalista italiano, radicado no Brasil, Contardo Calligaris. Doutor em psicologia clínica, colunista de jornal e escritor, Calligaris dedica-se especialmente às questões da adolescência – fase da vida que dá nome a um de seus livros mais lidos e estudados -, justamente por considerá-la uma das mais potentes fontes de energia da atualidade.
Ética e sustentabilidade na educação de jovens e adolescentes foram temas da entrevista concedida à Ideia Sustentável, durante evento para educadores em São Paulo.
Ideia Sustentável – Na sua opinião, a educação de jovens e adolescentes tem levado em conta as questões de sustentabilidade?
Contardo Calligaris – Em algumas escolas que conheço – porque visitei, inclusive como palestrante, ou pelo contato com os pais – acho que no mínimo existe essa ambição. Mesmo no ensino público (sem generalizar), vejo que existe a preocupação de sensibilizar essa população – falo de até 12 anos, do Ensino Médio e até alunos menores – com a questão da sustentabilidade. Uma coisa que era totalmente fora do campo de interesse de uma criança da minha geração.
Lembro-me do primeiro Relatório do Clube de Roma (publicado em 1972 e intitulado de Os Limites do Crescimento, tornou-se o primeiro documento de repercussão sobre o tema entre cientistas e governantes. Também conhecido como Relatório Meadows, o estudo propunha crescimento econômico zero e influenciou, de maneira decisiva, o debate na Conferência de Estocolmo, realizada no mesmo ano, quando surgiu a primeira definição do termo sustentabilidade) – que, aliás, era excessivamente alarmista, porque carregava no tom de que o mundo iria acabar logo. Isso era recebido, no fundo, com uma certa dose de ceticismo. E, realmente, não entrava no currículo escolar de nenhuma maneira. Isso sensivelmente mudou. Você deve ter constatado uma enorme quantidade de crianças pequenas que são capazes, por exemplo, inclusive de fazer observações aos pais sobre condutas antiecológicas de qualquer tipo. Na minha época, no máximo, alguém poderia dizer: “Vamos apagar a luz porque não somos sócios da Light!” Mas, hoje, a preocupação existe porque a energia é questão de preservação do planeta.

Fonte: Portal Ideias Sustentáveis

A nova linguagem da sustentabilidade

Por John Elkington
Criador do conceito de triple bottom line e novo articulista de Ideia Sustentável, John Elkington escreve sobre educação e sustentabilidade
Um número crescente de pessoas no mundo dos negócios vem aprendendo a utilizar a nova linguagem e os conceitos da sustentabilidade. Enquanto alguns incorporam rapidamente, outros se complicam. Nesse sentido, uma pessoa que sabe exatamente o que está dizendo é Peter Bakker, presidente do World Business Council for Sustainable Development (WBCSD). Da maneira como o faz, ele consegue envolver mesmo as pessoas mais comuns do mundo corporativo.
“Comprar um Porsche é uma emoção” – eu o ouvi dizer recentemente. “Mas não chega a ser comparável à compra de seu primeiro Boeing 747” – algo que ele realizou enquanto CEO da empresa de logística TNT. O problema com o 747, porém, é sua enorme pegada de carbono, algo que Bakker só foi descobrir mais tarde. Ele contou essa história enquanto falava noworkshop interno que coorganizamos na sede da gigante companhia alimentícia Nestlé, em Vevey, na Suíça. O objetivo autodeclarado de Bakker era transformar o público no que chamou de “revolucionários do mercado”.
O WBCSD publicou seu ambicioso estudo Visão 2050, há alguns anos. Reconhecendo-se tanto a importância de sua agenda flexível como as dificuldades em levá-lo para o mainstream – ocentro dos debates -, um dos primeiros atos de Bakker, ao assumir a organização, foi iniciar os trabalhos para se criar uma versão mais atualizada e melhorada do estudo.
O objetivo é claro: chegar aos nove bilhões de pessoas no mundo, até meados do século – todas vivendo bem -, dentro dos limites planetários. Contudo, pressões de curto prazo, agravadas pela crise atual, conspiraram para atrasar o rumo do progresso. Esses desafios foram destacados na última rodada da pesquisa Riscos Globais, do Fórum Econômico Mundial.
Fonte: Portal Ideia Sustentável

terça-feira, 16 de julho de 2013

Por que a Sustentabilidade?

a magia do simples

Venho estudando o universo da sustentabilidade a pouco mais de 5 anos, e neste mundo cheio de descobertas e mistérios conheci muita gente interessante, apaixonada pelo tema e com grande sabedoria sobre este tema tão falado e pouco explicado.
Às vezes quando escuto falar em “triple boton line” os pilares da sustentabilidade, em minha mente vejo uma mesa redonda de três pés, tentando concluir que, se tivermos um peso maior em um dos lados, podemos imaginar que esta mesa cairá e vai levar tudo que está em cima...
Me perdoe os entendidos, mas para mim esta é minha visão, pois quando falamos em uma economia, cidade ou sociedade sustentável, imaginamos em um lado socialmente igual que leva a uma distribuição de renda justa e que haja um respeito ao meio ambiente, mas falar isto em um capitalismo selvagem, é quase falar aos jovens dos anos 80 que não poderia escutar “Legião Urbana”! já que esta banda inspirou toda uma juventude...
Assim, como faremos para resolver esta questão?!!! Iremos tentar impor uma nova forma de sociedade a esta altura do campeonato, visto que este time “capitalismo” está perdendo feio no torneio, ou iremos criar uma forma de adaptação deste novo modelo?!!! Mas como apresentar este novo modelo de economia, sem agredir ou mesmo transgredir as normas de um sistema consolidado e impregnado em nossa sociedade?
A resposta é simples, com a Sustentabilidade... precisamos não mais discutir, inventar ou transformar conceitos, precisamos sim aplicá-los e mostrá-los de forma simples, racional e rentável... Mas como falar em “rentabilidade” em um processo em que pensamos num tripé sócio-econômico-ambiental, pois, o social não dá lucro! O meio ambiente muito menos, e uma economia que vive de braços dados com estes pilares não deveria pensar em lucro, porém mais uma vez, a sustentabilidade nos surpreende e nos mostra que é possível ter lucro e que este lucro é muito bem aceito pela nossa sociedade.
Desta forma, posso dizer que, teremos uma missão muito árdua e longa, no entanto, contar com a participação de pessoas que entendem e compreendem a sustentabilidade me dá a certeza que teremos muito sucesso, pois quando amamos e nos dedicamos a uma causa, esta se torna um senso comum e fica mais próximo da sua realização.

Simone Siquieroli
Stakholder em Sustentabilidade
Gestora em Projetos
Presidente do Instituto Victorio Siquieroli


terça-feira, 25 de junho de 2013

Instituto Victório Siquieroli em Ação


Ecoponto está com mais que o dobro da capacidade de armazenar pneus descartados


O barracão do Ecoponto, no Distrito Industrial, zona norte de Uberlândia, destinado a receber os pneus descartados, está com 82 mil unidades, mais que o dobro de sua capacidade, que é de 40 mil. Por causa disso, os pneus ficam na área externa do pátio, causando gastos extras com a manutenção que deve ser feita semanalmente.

Leia mais neste link do Jornal Correio

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Vivienne Westwood cria uniformes sustentáveis para aeromoças da Virgi


A estilista britânica Vivienne Westwood desenhou os novos uniformes para a tripulação da Virgin Atlantic com foco nos materiais sustentáveis.
Entre os tecidos escolhidos está o poliéster feito a partir de garrafas plásticas. As malas que acompanham os trajes de voo foram criadas por meio de peças descartadas em couro e antigos avisos de estradas, em trabalho feito em parceria com o projeto Ethical Fashion Programme, que beneficia artesãos no Haiti.
"Estou procurando tecidos que são mais amigáveis com o meio-ambiente do que outros", explicou Vivienne em vídeo divulgado pela companhia.
A cor escolhida para os looks femininos é o tradicional vermelho da companhia aérea, enquanto que os homens usarão costume preto. As peças serão lançadas em julho deste ano e aos poucos serão incorporadas ao vestuário dos mais de sete mil funcionários a bordo de aviões da empresa.

A Virgin trocou seus uniformes apenas três outras vezes desde a criação da companhia há 30 anos.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Mães da APAE recebem palestra sobre sustentabilidade doméstica

Dia 25/04 foi um dia muito especial para as mães da APAE Uberlândia e principalmente para Simone Siquieroli. A palestra ficou mais para um bate papo, porque mães e filhos que frequentam a APAE participaram ativamente sobre sustentabilidade no lar. Parabéns Mirelle, Cida, colaboradoras, mães e filhos, pela receptividade e interação.