sábado, 23 de fevereiro de 2013

Como implantar coleta seletiva em casa e no trabalho


Data: 20/02/2013 11:57

Por: Redação TN / EcoD

A coleta seletiva pode resolver parte dos problemas relacionados aos resíduos sólidos, apresentando benefícios ambientais, sociais e econômicos para o Brasil. Apesar disso, segundo a associação Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre), apenas cerca de 8% das cidades brasileiras realizam coletas seletivas. A mobilização da população pode ser bem maior do que se imagina e pode começar em casa, além do trabalho. Veja o que é possivel fazer, a partir de porcedimentos simples e de baixo custo.

1. Preparar e mobilizar o condomínio para a coleta: seja empresarial ou residencial. Uma comissão deve ser escolhida para coordenar as ações em um condomínio. É importante o decreto de uma comissão responsável pelas atividades. Essas pessoas deverão cuidar de  decisões, tais como:

- Como a separação dos resíduos será feita? Uma boa opção é a distribuição de sacos com cores diferentes para materiais recicláveis. A decisão evita confusões na hora de retirar o material;

- Os funcionários do condomínio irão retirar o material reciclado dos apartamentos/estabelecimentos ou haverá uma lixeira grande, separada por tipo de resíduo? Neste caso, o custo para a compra do recipiente deve ser levado em consideração;

- Onde o lixo reciclável vai ser acondicionado até ser coletado e quem irá retirar a coleta seletiva do condomínio? Seja a própria prefeitura, uma ONG, cooperativas ou catadores, o importante é que haja compromisso na coleta dos recicláveis.

2. Conscientização dos condôminos

Após tomar as primeiras decisões, sensibilizar toda população local é o mais importante. Palestras, reuniões e cartazes devem fazer parte da ação. Cartazes educativos e de incentivo à coleta seletiva devem ser mantidos por, pelo menos, três meses.

3. Orientação para que a coleta seja correta

Campanhas internas frequentes também podem ser um boa pedida. Os condôminos devem ser orientados acerca de como realizar a coleta seletiva de forma certa, reconhecendo a destinação de cada material, de recicláveis a orgânicos. Tire suas dúvidas sobre reciclagem.

Saiba como descartar:

- Papel, metal, vidro e plástico;

- Lâmpadas;

- Lixo Eletrônico;

- Óleo de Cozinha;

- Orgânicos;

- Pneus;

- Remédios.

4. Destinação que será dada ao material reciclado

Saber a destinação que será dada ao material reciclado é fundamental. É bom procurar saber se, em sua cidade, a prefeitura oferece algum tipo de coleta seletiva. Caso não haja, procure uma cooperativa ou uma ONG. Encontre postos de coleta seletiva em todo o Brasil. O ideal é que os resíduos sejam recolhidos de uma a duas vezes por semana, dependendo do tamanho do condomínio. Escolha trabalhar com uma cooperativa que apresente CNPJ.


domingo, 17 de fevereiro de 2013

Ministério do Turismo lança o Turismo Sustentável com o Passaporte Verde



Entrevista com Isabel Barnasque - Coordenadora Geral de Informação Institucional do Ministério do Turismo

Rosa: Olá. Está começando mais um Painel Brasil, e eu recebo Isabel Barnasque. Ela é Coordenadora Geral de Informação Institucional do Ministério do Turismo. Nós vamos falar sobre o Passaporte Verde. O Governo Federal lançou uma campanha de incentivo ao turismo sustentável. Junto com ela, publicou o guia prático Passaporte Verde, em parceria com o programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente - PNUMA, que já havia elaborado algo semelhante na França e que, hoje, já é aplicado em 20 Nações. Tudo bem, Isabel?

Isabel: Tudo bem.

Rosa: Bom, a nossa primeira pergunta é: o que é o Passaporte Verde?

Isabel: Na verdade, o Passaporte Verde é parte de uma iniciativa da Força Tarefa Internacional para Turismo Sustentável, que iniciou na França, como tu já dissestes. Ele é uma campanha, na verdade, que visa a estimular a reflexão sobre o turismo consciente. É basicamente isso. Então, a gente tem o hot site, tem uma cartilha com dicas, com orientações.

Leia mais neste link e veja a entrevista em vídeo



terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Plano Nacional de Recursos Hídricos

São Jorge - Alto Paraíso de Goiás - GO - Foto: David Rocha
Plano Nacional de Recursos Hídricos (PNRH), estabelecido pela Lei nº 9.433/97, é um dos instrumentos que orienta a gestão das águas no Brasil. O conjunto de diretrizes, metas e programas que constituem o PNRH foi construído em amplo processo de mobilização e participação social. O documento final foi aprovado pelo Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH) em 30 de janeiro de 2006.


O objetivo geral do Plano é "estabelecer um pacto nacional para a definição de diretrizes e políticas públicas voltadas para a melhoria da oferta de água, em quantidade e qualidade, gerenciando as demandas e considerando ser a água um elemento estruturante para a implementação das políticas setoriais, sob a ótica do desenvolvimento sustentável e da inclusão social". Os objetivos específicos são assegurar: “1) a melhoria das disponibilidades hídricas, superficiais e subterrâneas, em qualidade e quantidade; 2) a redução dos conflitos reais e potenciais de uso da água, bem como dos eventos hidrológicos críticos e 3) a percepção da conservação da água como valor socioambiental relevante”.
Fonte: Ministério do Meio Ambiente.

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Aterros de pequeno porte são alternativa viável para descarte de cerca de 40% do lixo no país


Cidades com menos de 30 mil habitantes concentram uma população estimada em 60 milhões de pessoas, que enviam seus resíduos, na grande maioria dos casos, para os lixões, que são a opção menos ecologicamente correta na hora de se livrar do lixo

Baixo custo de instalação, com danos ambientais dentro dos limites aceitáveis. Essas são as razões pelas quais os aterros sanitários de pequeno porte, com capacidade de receber até 10 toneladas de lixo por dia, tornaram-se opções para resolver o problema causado pela destinação incorreta de resíduos sólidos nas cidades com menos de 30 mil habitantes, de acordo com uma pesquisa desenvolvida para uma tese de doutorado pela USP (Universidade de São Paulo).

Com investimentos significativamente mais baratos – na casa dos R$ 5 milhões, contra R$ 52 milhões de um aterro sanitário com capacidade de receber 100 toneladas de lixo por dia, – esses aterros possuem capacidade reduzida, precisam de menos burocracia para terem a construção liberada e, segundo a pesquisa, não alteram o meio ambiente.


Eduardo Schiavoni
Do UOL, em Campinas 08/02/201317h20

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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

O que é ISO 14.000

Com o desenvolvimento da indústria e economia, o impacto ambiental começou a tornar-se um problema para o mundo. Com a questão ambiental como preocupação a ISO (International Organization for Standardization – Organização Internacional de Padronização) criou o certificado 14000. O ISO 14000 estabelece normas sobre a área de gestão ambiental dentro das empresas. A empresa precisa seguir uma série de diretrizes para obter o certificado.
Entre elas comprometer-se com as normas, treinar coordenadores, divulgar a nova política ambiental, definir impactos causados pela mesma, dar palestras para os funcionários, elaborar manuais de gerenciamento ambiental, implantar ações corretivas etc. Tendo o sistema de gerenciamento ambiental da empresa aprovado pela auditoria a empresa continua sendo auditada periodicamente por uma organização certificadora para a manutenção do ISO 14000.

 O principal benefício do ISO 14000 é a diminuição do impacto ambiental e a padronização de ações ambientais para evitar abusos. Segundo o último relatório da organização WWF (World Wide Fund for Nature) o homem utiliza 20% mais recursos do que a natureza é capaz de repor sozinha. Apesar do número de empresas tentando se adequar as normas ambientais a degradação do meio ambiente continua crescendo rapidamente. Podemos assim afirmar que este selo/certificação é mais um passo a caminho da sustentabilidade ambiental.

 Para a empresa existem benefícios como evitar o desperdício de recursos naturais, reduzir custos com tratamento de efluentes, obter reconhecimento dos clientes pela consciência ambiental, entre outros. O cliente passa a confiar mais no produto pela prioridade que a empresa dá aos recursos ambientais. No Brasil o INMETRO é responsável pela certificação e fiscalização. Segundo o mesmo, no Brasil existem 240 empresas que possuem a certificação.

E a procura pela adequação continua crescendo. Com a valorização e popularização do ISO 14000 as empresas tendem a criar uma consciência ambiental cada vez maior, uma vez que a população passa a cobrar uma postura da mesma para viver uma vida melhor.

 Fonte: http://www.atitudessustentaveis.com.br/conscientizacao/consciencia-ambiental-e-o-iso-14000/